sábado, abril 21

BookCrossing

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Achei a proposta do blog Luz de Luma super interessante. BookCrossing, a alforria de livros empoeirados e esquecidos na estante. É uma iniciativa que promove a leitura e o combate à traça, além de fazer com que o livro cumpra o seu papel: conquistar novos leitores, coautores, e reeditar-se através de novas interpretações.

Na verdade, periodicamente faço uma triagem nas minhas estantes. E sempre retiro da clausura pelo menos meia dúzia deles. A separação não é fácil, mas tenho que admitir, é necessária. Há sempre um ou dois que comecei a ler e não concluí, nem retomarei a leitura. Há também aqueles que a gente guarda para ler novamente, mas na maioria das vezes isto não acontece. Novas leituras nos aguardam. Portanto, o jeito é fazer com que estes esquecidos voltem a circular e encantar outros leitores.

Dentro da proposta de Luma, acabei por retirar da estante oito livros. Seis deles, didáticos; deixei-os, felizes, numa biblioteca universitária. Os outros dois, que merecerão comentários neste espaço, são: “Quem mexeu no meu queijo”, de Spencer Johnson, e “Marley e Eu”, de John Grogan. Deixei-os numa praça muito frequentada por estudantes, perto de onde estudo, com o bilhetinho padrão do BookCrossing blogueiro.

O primeiro, o do queijo, foi alvo de comentários aqui no Voz. Aliás, por ocasião da minha primeira postagem no blog. Assim, comentarei apenas o “Marley”.

Li “Marley e Eu” logo após ter perdido meu cão, companheiro de 12 anos. Sansão era muito educado, obediente, limpo e sempre vigilante. Não fazia as necessidades no canil, mesmo que ficasse lá por dois dias. Passei a admirá-lo mais ainda depois que ele foi substituído.

Boy, o novo “companheiro”, totalmente avesso ao primeiro. Tudo que é arte que você possa imaginar ele fazia, quer dizer, ainda faz. Já completou três anos. Não é mais um bebe!  Mas continua puxando roupa do varal, comendo meus calçados, etc. É a encarnação do cão protagonista do livro.

O livro fez muito sucesso. Marley fez carreira também no cinema e na televisão. Foi publicado posteriormente o Marley 2  e, depois desse sucesso todo, outros pets também ganharam status de protagonistas em livros e filmes. Esse tipo de leitura virou lugar comum, e a ideia de uma segunda leitura perdeu a razão de ser.

Então, vá Marley! Siga seu destino encantando novos leitores.