Arqueologia
Escravo, cavo, escavo;
Busco de meus vestígios um sinal,
Minha bandeira na terra cravo.
Se me desconstruo, me encontro;
Tantas vezes, nem conto!
Construo minha própria arqueologia.
Cacos que reajunto, montam, contam,
Remontam minha tosca genealogia.
Lembranças fossilizadas revelam,
Meus podres ossos por elas velam.
Uma vez barro, hoje pó,
Assim, entre ossadas alheias,
Outra vez me encontro só.
...
Tenham um bom domingo!